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Marido de jornalista da Globo é espancado por taxistas em Minas

Taxistas queriam impedir que homem entrasse em um carro do Uber; como ele recusou, foi atacado por três taxistas

Marido de jornalista da Globo é espancado por taxistas em Minas
Notícias ao Minuto Brasil

07:40 - 10/08/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Brasil Uber

A perseguição dos taxistas ao aplicativo Uber, que oferece

transporte em carro executivo, chegou a um nível crítico: de acordo com um relato publicado por Luciana Machado, jornalista da TV Globo de Minas Gerais,

taxistas agrediram seu marido, Marcel Telles, enquanto os dois tentavamentrar

em um carro do Uber que haviam solicitado. Marcel sofreu escoriações no rosto e cotovelo, fez exame de corpo delito no IML e agora passa bem. Segundo informações do site IG, a agressão ocorreru em Belo Horizonte.

Já Luciana Machado, em relato no Facebook, conta que depois de uma comemoração de aniversário, ela e o marido solicitaram um carro pelo aplicativo.

"Assim que ele chegou, nós entramos e um taxista já tentou impedir

que ele desse a partida. Conseguimos sair, mas outros dois taxistas chegaram e cercaram o carro. Nesse momento eu não acreditava que três idiotas estavam ameaçando o motorista, a mim e o Marcel", relata ela, na rede social.

A jornalista relata que eles desceram do carro para questionar os taxistas, mas eles começaram a dizer que ela e o marido estavam usando um transporte ilegal. "O que não é verdade", destacou na rede social.

"Assim que ficaram sabendo onde eu trabalhava, piorou. O sangue ferveu, não conseguíamos ir embora e no meio do bate-boca começou a agressão. Imaginem três taxistas contra seu marido! Um segurou o Marcel praticamente com um mata-leão enquanto outros foram para cima dele", relata.

Luciana afirma que um deles disse que só não bateu nela porque ela é mulher. "Uma viatura da PM estava próxima e foi chegando devagar. Os taxistas que antes eram machões dizendo que iam chamar a polícia pra gente (inverteram tudo pra nos intimidar ainda mais), foram entrando no carro e teve um que deu até ré em plena Av. Cristiano Machado", diz ela.

"Ingenuamente e muito nervosa, eu fiz um pedido aos policiais militares que ali chegaram: por favor, nos ajude a sair daqui com segurança. Os militares nem sequer pararam o carro, desceram ou registraram o ocorrido. E, naquela hora, não tínhamos cabeça pra pensar que aquilo também era absurdo".

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