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Mortes por coronavírus em SP crescem seis vezes em abril

Já são 1.037 óbitos e cerca de 14,6 mil pessoas com COVID-19 no Estado; em 1º de abril, eram 164 mortes e 2,9 mil casos

Mortes por coronavírus em SP crescem seis vezes em abril
Notícias ao Minuto Brasil

09:23 - 21/04/20 por Notícias Ao Minuto Brasil

Brasil Preocupante

Os óbitos pelo novo coronavírus já cresceram seis vezes no Estado de São Paulo neste mês. Nesta segunda-feira (20) há um total de 1.037 mortes relacionadas à COVID-19, contra 164 em 1º de abril.No início do mês, apenas dezesseis municípios tinham pelo menos uma vítima fatal da doença, saltando para 95 cidades em vinte dias.

Houve ainda aumento de aproximadamente cinco vezes no número de infectados. São 14.580 casos confirmados da doença, até o momento. No primeiro dia de abril, eram 2.981 casos.Também segundo Balanço da Secretaria de Estado da Saúde há nesta segunda-feira 6.032 pacientes, suspeitos e confirmados, internados em UTI e enfermarias de hospitais do Estado.

Veja também: SP vai anunciar reabertura gradual na próxima quarta-feira

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 614 homens e 423 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,2% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (272 do total), seguida por 60-69 anos (231) e 80-99 (221). Também faleceram 87 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (120 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (60), 30 a 39 (35), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (61,8% dos óbitos), diabetes mellitus (42,9%), pneumopatia (14,5%), doença neurológica (11,9%) e doença renal (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e doença hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em 876 pessoas que faleceram por COVID-19 (84,4% do total), sendo que 712 delas eram idosas. Nas outras 161 vítimas, os serviços notificantes não informaram fatores de risco. Entre elas, 99 tinham mais de 60 anos; 45 estavam na faixa de 40 a 59 anos e outras 17 tinham entre 20 e 39 anos. Com informações do Governo do Estadão de São Paulo.

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