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De 15 países, Brasil é 2º com maior descrença na quarentena, diz estudo

Já no caso do Brasil, 46% disseram acreditar que a economia se recuperará rapidamente

De 15 países, Brasil é 2º com maior descrença na quarentena, diz estudo
Notícias ao Minuto Brasil

11:25 - 23/04/20 por Folhapress

Brasil CORONAVIRUS-MUNDO

VIÇOSA, MG (FOLHAPRESS) - O Brasil é o segundo país de uma lista de 15 em que a população menos acredita na eficácia do isolamento social para barrar a propagação da Covid-19, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23).

O estudo, do instituto Ipsos, fez entrevistas online com 28 mil pessoas em países como Canadá, EUA, Itália e China. Na média global, 44% disseram que as restrições a viagens e o isolamento social não impedirão a disseminação do novo coronavírus.

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Segundo o levantamento, a população que menos acredita na eficácia dessas medidas é a Índia, onde 56% responderam que não as consideram eficazes. Brasil e Alemanha aparecem empatados em segundo lugar, com 54%. México (50%), Japão e Rússia aparecem em seguida, com 49%.

Na outra ponta, os espanhóis foram os que mais confiam no confinamento, com apenas 34% dos entrevistados respondendo que não o consideram eficaz. Em seguida vêm os australianos (35%) e, empatados em terceiro lugar, canadenses, italianos e chineses (36%).

Segundo os dados, os espanhóis são também os que menos confiam em uma recuperação econômica rápida após o fim do confinamento: só 17% responderam acreditar que o processo será célere. Franceses (19%) e italianos (24%) também estão pessimistas.

Já no caso do Brasil, 46% disseram acreditar que a economia se recuperará rapidamente. Os mais otimistas foram os vietnamitas (80% de respostas positivas), seguidos mais de longe pelos entrevistados da China (68%) e da Índia (63%).

A pesquisa tem sido conduzida semanalmente, e os resultados desta leva correspondem a perguntas realizadas entre os dias 09 e 12 de abril. No Brasil, foram cerca de 2.000 entrevistados, que representam a parcela conectada à internet da população. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

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