Em um mês, mortes por Covid em jovens e adultos crescem 18 vezes em SP
Pessoas com menos de 60 anos concentram 26% do total de óbitos, contra 14% no mês de abril
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Brasil Pandemia
O número de jovens e adultos que faleceram com o novo coronavírus cresceu 18 vezes em um mês. Conforme balanço deste domingo (3), entre as 2.627 vítimas fatais de COVID-19, 693 tinham menos de 60 anos. Em 4 de abril, eram apenas 37, de um total de 260 mortes.
Nesse período, a proporção de óbitos entre jovens saltou de 14% para 26%. À medida que isso se amplificou, houve consequente redução entre idosos (de 85% para 74%).
As faixas superiores a 60 anos continuam concentrando a maior parte da mortalidade, mas o crescimento foi de oito vezes ente elas – totalizam 1.034 óbitos do total registrado hoje – um mês atrás, eram 222 idosos.
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No momento, há um ou mais óbitos em 153 cidades (contra 25 em 4 de abril). Casos de COVID-19 já foram confirmados em residentes de 332 municípios (eram 87, um mês atrás).
Neste domingo, SP tem 31.772 casos, no total. Atualmente, o interior, litoral e Grande São Paulo concentram 11.950 casos (37,6%) e 954 óbitos (36,3%).
Nos hospitais de SP há, hoje, 9,1 mil pacientes internados, somando 3.534 em UTI e 5.589 em enfermaria.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 neste sábado é de 67% no Estado de São Paulo e 87,1% na Grande São Paulo.
Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais, estão 1.538 homens e 1.089 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,6% das mortes.
Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (664 do total), seguida por 60-69 anos (579) e 80-89 (511). Também faleceram 180 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (353 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (206), 30 a 39 (100), 20 a 29 (25) e 10 a 19 (8), e um com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60,1% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença renal (11,6%), doença neurológica (11,3%) e pneumopatia (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.Esses fatores de risco foram identificados em risco: 2.129 pessoas que faleceram por COVID-19 (81%) do total. Com informações do Governo de São Paulo.