Hotéis sugerem que Rio descentralize réveillon para evitar aglomeração
A última festa de virada do ano reuniu perto de 3 milhões de pessoas em Copacabana.
Brasil Réveillon
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, informou hoje (30) que o setor hoteleiro apresentou proposta para o réveillon deste ano, cuja programação será alterada por causa da pandemia de covid-19. Segundo Crivella, o novo formato propõe que, em vez de concentrar milhares de pessoas em Copacabana, a programação se espalhe por vários pontos da cidade. A última festa de virada do ano reuniu perto de 3 milhões de pessoas no bairro.
A proposta de novo formato foi apresentada nesta quinta-feira, durante reunião de representantes do setor hoteleiro e da Vigilância Sanitária do município. De acordo com Crivella, a sugestão já está sendo estudada pela prefeitura, que busca ideias capazes de garantir uma celebração segura.
“Eles me apresentaram uma ideia interessante: espalhar o povo, em vez de concentrar [o evento] em Copacabana, no sentido de que todos possam assistir a diversos espetáculos e sem problema de estar aglomerados e [de aparecer] de repente alguém sem máscara e contaminar muita gente. É uma coisa que está sendo estudada”, afirmou o prefeito.
Crivella explicou que a reunião de hoje foi para incorporar uma série de medidas no caderno de encargos que costuma ser preparado em grandes eventos como o carnaval e o réveillon. A proposta passará ainda por alguns níveis de consulta. “Vamos apresentar ao Conselho Científico, depois novamente à sociedade, e discutir com vereadores. Pessoal dos hotéis e o pessoal do comércio, esses já participaram, e aí vamos apresentar à população.”
Para o prefeito, esta pode ser uma boa solução para evitar aglomeração de pessoas no réveillon em Copacabana. “De certa forma, precisamos superar nossa tristeza, nossa tragédia, enxugar e erguer os olhos para os céus, e prosseguir. Nós temos filhos, temos netos, temos jovens - a vida continua, embora tenhamos que levar para sempre essa tragédia, essa dor que está sendo a pandemia no mundo inteiro.”
Com informação: Agência Brasil