Chefe de gabinete da Secretaria da Educação de São Paulo, Fernando Padula Novaes conta como será a transferência dos prédios das escolas estaduais aos municípios.

O que a secretaria tem feito para informar os municípios sobre os prédios entregues?

A gente está nesse período de agendar as conversas e afinar a transferência para as prefeituras porque a ideia é fazer todas em um único ato. Nos próximos dias, vamos conversar com todas as prefeituras. O Centro Paulo Souza já identificou alguns locais em que, de imediato, quer assumir. Mas em outros vai aguardar a resposta das prefeituras e, se elas não quiserem, o centro assume com alguma atividade. Não queremos transferir um problema para os municípios.

O que será feito no caso das escolas rurais? Como será o deslocamento dos estudantes?

Transporte escolar gratuito. E, provavelmente, o aluno vai para uma escola de melhor qualidade, com professores de todas as disciplinas. A diretoria de ensino regional fez uma análise e viu que, pedagogicamente, nessas exceções, era o melhor a ser feito.

Não há uma preocupação com os alunos, já que a maior parte do deslocamento deles será feita em estradas de terra?

A gente tem 150 mil alunos no transporte escolar rural em estradas de terra, para nós não há dificuldade nenhuma.

Prefeituras solicitaram que as escolas não fossem fechadas. Por que não foram ouvidas?

A discussão é técnica, se tem duas escolas com um número pequeno de alunos e que pode comportar todos em uma unidade, não há por que manter as duas. Estamos falando de dinheiro público, não temos compromisso com o prédio, mas com a Educação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.