Brasil tem pior semana da pandemia, com mais de 12 mil mortes por Covid
O país vive o seu pior momento na pandemia, sem vislumbre de uma situação melhor no horizonte próximo
© Getty Images
Brasil BRASIL-CORONAVÍRUS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pelo 16º dia seguido, o Brasil bateu na média móvel de mortes pela Covid, que chegou a 1.832 óbitos por dia nos últimos sete dias. O país teve sua semana mais letal na pandemia, com 12.795 mortes de segunda (8) até este domingo (14).
O recorde semanal de mortes anterior pertence à semana passada, com 10.482 óbitos.
Nesta semana, pela primeira vez na pandemia, o país teve registros diários superiores a 2.000 mortes.
O país vive o seu pior momento na pandemia, sem vislumbre de uma situação melhor no horizonte próximo. Neste domingo, o país completou 16 dias seguidos de recordes na média móvel de mortes e 53 dias seguidos com a média acima de 1.000 óbitos diários.
Leia Também: Brasil tem 1.111 mortes em 24h; média móvel volta a bater recorde
O Brasil também registrou 43.781 casos de Covid. Com isso, o país chegou a 278.327 mortes e a 11.483.031 infecções pela doença desde o início da pandemia.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
O consórcio também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 13 estados.
Já foram aplicadas no total 13.284.709 doses de vacina (9.716.458 da primeira dose e 3.568.251 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Isso significa que somente 6,04% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,22%, a segunda.
Nas últimas 24 horas, 48.461 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 28.639, a segunda.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.