Ministério da Saúde começa a enviar doses para vacinar forças de segurança
Além desses grupos, a nova remessa de vacinas será destina também aos trabalhadores da saúde e aos idosos
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Brasil CORONAVÍRUS-VACINAÇÃO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministério da Saúde começa a enviar doses da vacina contra a Covid-19 para serem aplicadas aos profissionais das forças de segurança e salvamento e de membros das Forças Armadas. Além desses grupos, a nova remessa de vacinas será destina também aos trabalhadores da saúde e aos idosos.
A distribuição do novo lote começa nesta quinta-feira (1º) –serão 9,1 milhões de doses do Instituto Butantan e da Fiocruz. Até o momento, contando com esse novo quantitativo, já foram destinadas a todas as unidades da federação 43 milhões de doses de imunizantes.
"Nesta leva, a vacina da AstraZeneca/Fiocruz será usada para aplicação da segunda dose em trabalhadores da saúde. Uma parte dos imunizantes do Butantan será destinada para primeira aplicação para o grupo prioritário das forças de segurança e salvamento e Forças Armadas e idosos entre 65 e 69 anos. A outra parcela deverá ser aplicada como segunda dose em trabalhadores da saúde e idosos entre 70 e 79 anos", disse a pasta em nota.
O ministério da Saúde informou na terça (30) que anteciparia a imunização de profissionais das forças de segurança e salvamento e de membros das Forças Armadas que atuem em conjunto com equipes de saúde.
A mudança foi aprovada em reunião com secretários estaduais e municipais de saúde. A ideia é que os profissionais sejam divididos em dois grupos, em que o primeiro seria alvo da antecipação e o segundo, seguiria a ordem já prevista no plano de vacinação.
No primeiro grupo, alvo da antecipação, entram aqueles que atuam 1) no atendimento ou transporte de pacientes contra a Covid, 2) no resgate e atendimento pré-hospitalar, 3) na ações de vacinação e 4) na vigilância de medidas de distanciamento.
A mudança também ocorreu em um momento em que parte dos estados já antecipam a vacinação de forças de segurança por conta própria -apesar de as doses enviadas até então não terem sido destinadas ao grupo.
Como mostrou reportagem do jornal Folha de S.Paulo, isso ocorre após forte pressão do setor devido ao aumento de mortes de policiais. De 18 unidades da federação que responderam, cinco adiantaram a vacinação dessa categoria.
No Pará, por exemplo, a vacinação das forças de segurança teve início no dia 20 de março, assim como a imunização dos agentes operacionais das regiões que se encontram em lockdown.