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Entidades pedem mais tempo para gastar recursos para garantir internet nas escolas

A proposta foi aprovada em 2021 pelo Congresso Nacional como uma resposta à ausência da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) no enfrentamento aos impactos da pandemia do coronavírus na educação.

Entidades pedem mais tempo para gastar recursos para garantir internet nas escolas
Notícias ao Minuto Brasil

06:55 - 07/04/22 por Folhapress

Brasil EDUCAÇÃO-INTERNET

(FOLHAPRESS)- Representantes dos Executivos e Legislativos estaduais e municipais e da sociedade civil pediram nesta quarta (6) ao ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli até 31 de dezembro para gastar os recursos previstos na Lei de Conectividade nas Escolas.

A proposta foi aprovada em 2021 pelo Congresso Nacional como uma resposta à ausência da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) no enfrentamento aos impactos da pandemia do coronavírus na educação. Prevê o repasse de R$ 3,5 bilhões para estados e municípios garantirem o acesso à internet para alunos e professores, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Depois de vetar a lei e brigar na Justiça para não fornecer internet a alunos de escolas públicas, o governo ainda editou uma medida provisória para retirar o prazo para a União repassar os recursos. Após o impasse, Toffoli deu o prazo de 90 dias para a transferência do dinheiro, e mais seis meses para os entes federados comprarem os equipamentos, o que acabaria agora em setembro.

O Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe-Brasil), operacionalizado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e pelo Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB), pede que o prazo seja estendido até 31 de dezembro.

Argumentam que o tempo ficou exíguo para cumprir todos os trâmites licitatórios. Além disso, como a busca tem sido grande em todo o Brasil, há escassez de equipamentos para serem adquiridos.

A equipe de Toffoli sinalizou que o processo já está pronto para julgamento, mas não sinalizou com a data, nem com a extensão do prazo.

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