Brasil registra 254 mortes por Covid e mais de 29 mil casos
A média móvel de casos está em queda há 20 dias e agora é de 24.038 infecções por dia (redução de 32% em relação aos dados de duas semanas atrás).
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 254 mortes por Covid e 29.945 casos da doença, nesta quarta-feira (10). Com isso, o país chegou a 680.852 vidas perdidas e a 34.095.595 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de casos está em queda há 20 dias e agora é de 24.038 infecções por dia (redução de 32% em relação aos dados de duas semanas atrás). A média de mortes se manteve em estabilidade (sem variações superiores a 15%) e agora é de 217 óbitos por dia.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 180.260.908 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 169.487.637 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 83,91% da população com a 1ª dose e 78,89% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 102.242.936 pessoas já tomaram a terceira dose e 24.173.160 a quarta.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 51,18% e a que recebeu a segunda dose é de 33,04%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.