Investigação conclui que mãe do menino Bernardo se suicidou
Odilaine Uglione foi encontrada morta com marca de um tiro de arma de fogo no consultório do ex-marido
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Brasil Suicídio
A mãe do menino Bernardo Boldrini, Odilaine Uglione, se suicidou. O resultado foi divulgado hoje (18), após a conclusão da nova investigação da Polícia Civil reaberto em 2015, a pedido do Ministério Público.
De acordo com informações do portal G1, o laudo da perícia grafotécnica realizada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) também atestou que a letra da carta deixada por ela era mesmo de Odilaine. Segundo a polícia, nenhum elemento indicou homicídio. Embora ela tivesse uma relação conflituosa com o ex-marido e pai do menino, o médico Leandro Boldrini.
Odilaine morreu em fevereiro de 2010, aos 30 anos. Ela foi encontrada sem vida dentro do consultório do marido, na cidade de
Três Passos, no Rio Grande do Sul, com marca de um tiro de arma de fogo.
Relembre o caso:
O menino Bernardo Boldrini foi visto vivo pela última vez no dia 4 de abril de 2014 por um policial rodoviário. No início da tarde do mesmo dia, a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foi multada por excesso de velocidade. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
Um vídeo divulgado em maio do ano passado mostra os últimos momentos de Bernardo. Ele aparece deixando a caminhonete da madrasta, Graciele Ugulini, e saindo com ela e com a assistente social Edelvânia Wirganovicz. Horas depois, as duas retornam sem Bernardo para o mesmo local. Segundo as investigações da Polícia Civil, Bernardo foi morto com uma superdosagem do sedativo midazolan.
Além da madrasta Graciele Ugulini, o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, e o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, são acusados de participar da morte de Bernardo. Eles estão presos desde abril de 2014 e respondem por crimes como homicídio qualificado e ocultação de cadáver.