Sindicato aprova médica que se recusou a atender bebê por mãe ser do PT
Em entrevista ao Diário Gaúcho, o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, defendeu a atitude da profissional
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Brasil Inacreditável
A pediatra que se negou atender uma criança de um ano e um mês, na Capital, porque o menino é filho de uma militante do Partido dos Trabalhadores (PT) teve o comportamento aprovado pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Em entrevista ao Diário Gaúcho, o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, defendeu a profissional.
"Ela tem a nossa admiração", disse Paulo de Argollo. O caso ganhou repercussão na semana passada quando Ariane Leitão, vereadora suplente do Rio Grande do Sul durante a gestão Tarso Genro, publicou uma mensagem que teria sido enviada pela pediatra Maria Dolores Bressan.
No texto, a média explica: “…Tu e teu esposo fazem parte do Partido dos Trabalhadores (ele do Psol) e depois de todos os acontecimentos da semana e culminando com o de ontem, onde houve escárnio e deboche do Lula ao vivo e a cores, para todos verem (representante maior do teu partido), eu estou sem a mínima condição de ser Pediatra do teu filho”.
Ariane denunciou Maria Dolores ao Conselho Regional de Medicina (Cremers). A médica tem 15 dias para apresentar defesa após notificação.