Dai Cruz, influenciadora com Epidermólise Bolhosa, morre aos 31 anos
O comunicado da família destaca os 31 anos de sofrimento impostos pela Epidermólise Bolhosa a Dai Cruz
© Reprodução- Instagram
Brasil Dai Cruz
Dai Cruz, uma influenciadora que enfrentava os desafios da Epidermólise Bolhosa, faleceu no último sábado, aos 31 anos, conforme anunciado por sua família nas redes sociais. Reconhecida principalmente no TikTok, onde acumulava aproximadamente 2,4 milhões de seguidores e compartilhava vídeos de dança.
O comunicado da família destaca os 31 anos de sofrimento impostos pela Epidermólise Bolhosa a Dai Cruz. Mesmo diante das adversidades, ela deixou um legado significativo, ensinando a muitos o verdadeiro significado da vida, do amor, da força e, principalmente, da fé. O comunicado expressa gratidão a Deus por permitir que compartilhassem a vida com alguém tão especial.
"Chegou um dos dias mais difíceis e tristes no nosso Jardim, um daqueles dias em que passa um filme na nossa cabeça. O dia em que a nossa voz embarga na garganta, e lágrimas sem fim escorrem por nossa face.
Mesmo em lágrimas temos certeza que o céu tá em festa 🥳, e deixa eu contar para vocês como foi a chegada dela no céu", diz a postagem na conta oficial da influenciadora.
"Foram 31 anos de sofrimento que a EB impôs a ela, mas com todo o sofrimento ela conseguiu deixar bravamente um legado lindo, ensinou a muitos o verdadeiro sentido da vida, do amor, da força e principalmente da fé".
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A Epidermólise Bolhosa é uma condição genética e hereditária rara, causadora da formação de bolhas na pele devido a mínimos atritos ou traumas, manifestando-se desde o nascimento. As crianças afetadas pela Epidermólise Bolhosa são frequentemente chamadas de "Crianças Borboletas", devido à semelhança de suas peles com as asas frágeis de uma borboleta, resultante da fragilidade provocada por alterações nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele, conforme informações do Ministério da Saúde.
Estima-se que 500 mil pessoas no mundo enfrentem essa condição, sendo 802 delas no Brasil. A Epidermólise Bolhosa não possui cura e não é transmissível.
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