Idosa é atropelada duas vezes por motorista durante briga e morre em GO
Idosa não tinha relação com a confusão que resultou em seu atropelamento
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Brasil MORTE-GO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma idosa de 67 anos morreu, na noite deste domingo (5), após ser atropelada duas vezes por um motorista durante uma briga na porta de uma distribuidora de bebidas, no Jardim Europa, em Goiânia (GO).
Anália Antônia Mendanha foi atropelada na última quinta-feira (2) ao presenciar uma confusão. A vítima foi internada em estado regular com a bacia quebrada no Hospital de Urgências de Goiás, mas neste sábado (4) o estado clínico evoluiu para "uma piora", ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, não resistiu e o óbito foi confirmado, segundo nota divulgada pelo hospital.
Idosa não tinha relação com a confusão que resultou em seu atropelamento. De acordo com informações da Polícia Militar de Goiás, Anália não estava envolvida em uma briga entre o motorista e outras pessoas que estavam na distribuidora. Não foi informado se ela conhecia algum dos envolvidos no ocorrido.
Atropelamento foi gravado. Imagens das câmeras de segurança do local mostram o momento em que o motorista estava dentro do carro com uma passageira, que seria sua esposa. Do lado de fora, a idosa está em pé, parada próximo ao veículo, enquanto dois homens e uma mulher brigam com o motorista e jogam alguns objetos no carro.
O motorista liga o automóvel, acelera, dá marcha ré e atropela a idosa, que cai no chão. Em seguida, com a vítima ainda caída, o homem a atropela uma segunda vez e vai embora sem prestar socorro. As outras pessoas que discutiam com o motorista assistem a cena.
Motorista foi preso na sexta-feira (3) e confessou o crime, segundo a polícia. Em depoimento, o homem de 42 anos teria dito que bebeu no dia do crime e discutiu com outros rapazes. Na ocasião, ele contou que seus alvos eram os homens, mas, por um equívoco, atropelou Anália, que não tinha envolvimento na confusão.
Prisão mantida. Posteriormente, ele foi submetido a audiência de custódia e o Tribunal de Justiça de Goiás converteu a detenção para preventiva. Como não teve o nome divulgado, o UOL não conseguiu localizar a defesa do suspeito para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
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