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Donos de hotéis do PCC acompanhavam o fluxo da 'cracolândia', diz polícia

Polícia desconfia que os administradores dos "hotéis do PCC" direcionavam o fluxo de acordo com seus empreendimentos. "Ali eles têm um local para onde armazenar a droga e fazer a venda direta para o consumidor", afirmou o delegado Carlos César Castiglioni, da Dise, ao UOL.

Donos de hotéis do PCC acompanhavam o fluxo da 'cracolândia', diz polícia
Notícias ao Minuto Brasil

06:30 - 16/06/24 por Folhapress

Brasil OPERAÇÃO-SP

LORENA BARROS E LUANA TAKAHASHI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Investigados por lavar dinheiro do PCC com hospedarias na região da "cracolândia" movimentavam seus empreendimentos junto com os usuários de droga na capital. A informação é da Polícia Civil de São Paulo.

Polícia desconfia que os administradores dos "hotéis do PCC" direcionavam o fluxo de acordo com seus empreendimentos. "Ali eles têm um local para onde armazenar a droga e fazer a venda direta para o consumidor", afirmou o delegado Carlos César Castiglioni, da Dise, ao UOL.

Hospedagens também eram usadas para lavagem de dinheiro, segundo a investigação."Eram operações fictícias para dar aparência de licitude", explicou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

Operação "asfixiou o sistema financeiro do crime organizado". 28 desses hotéis tiveram suas atividades econômicas suspensas. Além disso, o bloqueio de 26 contas de pessoas físicas e jurídicas foi autorizada pela Justiça, informou a SSP.

Dez pessoas foram presas em flagrante na capital paulista e outras duas em São Lourenço da Serra (SP). Segundo ele, na região metropolitana um laboratório de produção de droga foi encontrado. Ainda é investigado se o local produzia Skunk ou maconha Dry.

Duas armas e drogas foram apreendidas. Trinta celulares também foram apreendidos com dois procurados. A terceira fase da Operação Downtown ocorre nesta quinta-feira para o cumprimento de 140 mandados de busca e apreensão.

"Os recursos saíam dessas pensões para outras empresas até chegar a empresas que eram destinatárias finais dos membros do PCC. Era praticamente uma rede colaborativa do crime organizado", disse Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo.

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