O que muda com o novo Ensino Médio aprovado pelo Senado?
O texto ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados para análise e possíveis alterações
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Brasil Ensino Médio
O projeto de lei que revisa o Novo Ensino Médio, implementado em 2017, foi aprovado em votação simbólica no Senado no dia 19 de junho de 2024. Apesar da aprovação, o texto ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados para análise e possíveis alterações.
As principais mudanças propostas:
Aumento da carga horária das disciplinas tradicionais:
A proposta aumenta de 1.800 para 2.400 horas o tempo máximo dedicado às disciplinas obrigatórias da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como matemática, química, física, biologia, história, geografia, português e inglês.
Redução da carga horária para formação técnica e profissional: De 1.200 para 800 horas, a carga horária destinada à formação técnica e profissional será menor.
Mudanças nos itinerários formativos: Os itinerários formativos, que antes eram obrigatórios, agora serão opcionais e terão carga horária reduzida. A ideia é que sejam um aprofundamento da formação geral, permitindo que os alunos explorem áreas de interesse dentro das disciplinas tradicionais ou de forma interdisciplinar.
O que dizem os especialistas:
Professores: A maioria dos professores do Ensino Médio apoia a mudança, pois acreditam que a maior carga horária para as disciplinas tradicionais permitirá um melhor aprendizado dos conteúdos básicos.
Especialistas: Alguns especialistas em educação defendem que a reforma ainda precisa de mais ajustes para garantir sua efetividade, como a definição de um currículo mais flexível e a valorização da formação dos professores.
Impacto no Enem:
A expectativa é que a reforma traga mudanças no Enem, com maior peso para as disciplinas tradicionais. Isso significa que os alunos terão mais tempo para se preparar para o exame e para adquirir as habilidades necessárias para o ingresso na educação superior.
O que ainda está por vir:
O projeto de lei ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados. Se aprovado, as mudanças entrarão em vigor a partir de 2025.
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