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Rússia pede acesso e garantia de direitos a CEO do Telegram preso na França

O pedido é da embaixada da Rússia em Paris e foi enviado ao Ministério de Relações Exteriores da França.

Rússia pede acesso e garantia de direitos a CEO do Telegram preso na França
Notícias ao Minuto Brasil

12:08 - 25/08/24 por Folhapress

Tech PAVEL-DUROV

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Rússia entrou com pedido de acesso a Pavel Durov, CEO do Telegram preso na França na noite deste sábado (24). A informação é da agência de notícias russa Tass.

 

O pedido é da embaixada da Rússia em Paris e foi enviado ao Ministério de Relações Exteriores da França.

"Imediatamente após tomar conhecimento de sua prisão, nossa embaixada em Paris entrou em contato com a parte local e enviou uma nota ao Ministério das Relações Exteriores francês exigindo acesso a ele [Pavel Durov]", disse a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova.

A Rússia também quer que Durov tenha seus direitos garantidos. As autoridades russas pedem que a França explique os motivos pelos quais o CEO do Telegram foi preso. "Até agora, as autoridades francesas têm evitado cooperar sobre o assunto", diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo. A imprensa local da França diz que Durov é acusado de terrorismo, tráfico de drogas, fraude, lavagem de dinheiro e pornografia infantil.

Durov foi preso por volta das 20h (15h, no horário de Brasília) no aeroporto de Bourget, em Paris. Segundo emissoras franceses, ele foi alvo de um mandado de prisão como parte de uma investigação policial preliminar sobre a falta de moderação de conteúdo no Telegram.

O Telegram, com sede em Dubai, foi fundado por Durov, que nasceu na Rússia. Ele deixou o país em 2014 após se recusar a cumprir exigências para fechar comunidades de oposição na sua plataforma de mídia social VK, que ele vendeu.

Durov tem fortuna estimada pela Forbes em US$ 15,5 bilhões. O fundador do Telegram diz que governos tentam pressioná-lo, mas que o aplicativo, que tem 900 milhões de usuários ativos, deve permanecer uma "plataforma neutra" e não um "jogador na geopolítica".

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