Sírio-Libanês investe em laboratório próprio de análises clínicas
O novo laboratório do hospital deve processar entre 450 mil e 500 mil exames por mês em São Paulo, quantidade que já era realizada, mas por um laboratório terceirizado. Para atender a demanda, foram contratados mais 80 profissionais de saúde.
© Reuters
Brasil HOSPITAL-SÍRIO-LIBANÊS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Hospital Sírio-Libanês investiu R$ 20 milhões para passar operar o seu próprio laboratório de análises clínicas a partir de novembro. Além dos exames dos pacientes atendidos na emergência, a unidade também vai realizar diagnóstico de doenças infecciosas e oncológicas.
O novo laboratório do hospital deve processar entre 450 mil e 500 mil exames por mês em São Paulo, quantidade que já era realizada, mas por um laboratório terceirizado. Para atender a demanda, foram contratados mais 80 profissionais de saúde.
Um laboratório de análises clínicas realiza exames que ajudam a diagnosticar, monitorar e prevenir doenças. Ele analisa amostras biológicas, como sangue, urina, fezes, secreções e outros fluidos corporais.
Os sistemas de análise são integrados para possibilitar um processamento mais rápido dos exames. Também foram incorporadas tecnologias inovadoras, como inteligência artificial para detecção de amostras com resultados alterados, checagem e solicitação de outros exames complementares, etapas que contarão com a confirmação de um biomédico especialista.
Uma amostra de paciente em atendimento no setor de emergência chegará ao laboratório e a análise será iniciada em segundos. As amostras são conduzidas por um sistema tubular que está 100% conectado a uma esteira de equipamentos dedicados ao processamento de exames urgentes.
Os resultados dos exames são avaliados por uma equipe especializada em análises clínicas, que apoiará o médico assistente em investigações laboratoriais de casos complexos.
Quando necessário ampliar o leque de exames, o laboratório vai usar um sistema automatizado que armazena até 27 mil tubos por vários dias. Isso permite reaproveitar as amostras já colhidas para novos exames, o que evita novas coletas e melhora a experiência do paciente em diferentes contextos clínicos.
Para a inauguração do laboratório, o Sírio-Libanês fez parcerias com empresas fabricantes de kits, sistemas e equipamentos, como Roche Diagnóstica, bioMérieux, Werfen, Sarstedt, Becton Dickinson, Abbott, Euroimmun, entre outros fornecedores de sistemas digitais e de robótica.
Em Brasília, o Sírio seguirá com um laboratório terceirizado que realiza as análises clínicas dos pacientes da instituição.
Leia Também: Fernanda Torres é destacada como 'ícone global' em matéria da Vanity Fair