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Mulher morre após procedimento estético em Goiás; dona da clínica foi presa

A identidade da suspeita não foi revelada

Mulher morre após procedimento estético em Goiás; dona da clínica foi presa
Notícias ao Minuto Brasil

04/12/24 16:12 ‧ Há 7 Horas por Folhapress

Justiça Goiânia

BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - Uma mulher morreu após realizar um procedimento estético em uma clínica em Goiânia, no último domingo (1). A dona da clínica foi presa nesta segunda-feira (2).

 

A vítima, identificada como Danielle Mendes Xavier de Brito Monteiro, foi atendida na clínica no último sábado (30). Ela realizou um procedimento estético com a dona da clínica, que se apresenta como biomédica e enfermeira, segundo a polícia.

Foi aplicado hialuronidase abaixo dos olhos da vítima. O produto não é autorizado pela Anvisa, de acordo com a polícia.

Após o procedimento, a mulher sofreu um choque anafilático e teve uma parada cardiorrespiratória no local. Ela foi socorrida pelo SAMU e encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiás, onde morreu no domingo (01).

Danielle era servidora do município de Goiânia. Nas redes sociais, a Secretaria Municipal de Saúde prestou uma homenagem à mulher.

Na segunda-feira (02), a Polícia Civil foi até o estabelecimento para acompanhar a perícia e a fiscalização da Vigilância Sanitária. Diversas irregularidades foram encontradas na clínica, como produtos sem registro na Anvisa, produtos vencidos, anestésicos de uso hospitalar, materiais cirúrgicos não esterilizados, dentre outros. O estabelecimento foi interditado.

A dona da clínica foi presa em flagrante. Ela é suspeita pelos crimes de vender serviço ou mercadoria impróprios para o consumo, executar serviço de alta periculosidade sem autorização legal e exercício ilegal da medicina.

Prisão foi convertida em preventiva. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (04).

A polícia instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias que levaram à morte da vítima. Eles também investigam a responsabilidade da dona da clínica no óbito.

Identidade da suspeita não foi revelada, portanto o UOL não conseguiu localizar sua defesa. O espaço permanece aberto.

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