'Tudo será apurado', diz ministro sobre ponte que caiu apesar dos alertas
Renan Filho foi questionado sobre por que a ponte não foi interditada antes
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Brasil Desabamento
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Renan Filho, ministro dos Transportes, disse que todas as denúncias envolvendo a ponte que caiu na divisa entre o Tocantins e o Maranhão neste domingo serão investigadas. O acidente deixou ao menos duas mortes e outras 12 pessoas desaparecidas, segundo a Defesa Civil.
Ministro foi questionado sobre por que a ponte não foi interditada antes. Correm vídeos nas redes sociais de população, vereadores e jornalistas denunciando o estado precário do local. "Todas as denúncias serão apuradas. Vamos abrir sindicância para verificar as causas que levaram à queda da ponte", disse, em coletiva no começo da tarde desta segunda-feira.
Paralisações e restrições de carga pesada em rodovias ou pontes com riscos, diz ministro. Na coletiva, Renan Filho disse que o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) faz o acompanhamento de mais de 9 mil obras no país.
Duas empresas se habilitaram para contratação em regime de emergência para construção de uma nova ponte. Em situações do tipo, não é necessária a abertura de licitação, explicou o ministro.
Governador do Tocantins se solidarizou com as famílias das vítimas. Wanderlei Barbosa (Republicanos), que também participou da coletiva, também disse que já ter traçado rotas alternativas para manter o fluxo de veículos na região.
"A tristeza é de todo o Brasil, todos nós sentimos o impacto das pessoas que perderam a vida. Mas quem vai definir de quem foi a responsabilidade é a perícia (...), O mais importante é sermos solidários às famílias que perderam seus entes queridos", disse Wanderlei Barbosa, governador do TO.