O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entrou com uma ação na Justiça por danos morais conta o Sindicato dos Médicos, três meses após ter reclamado do atendimento que uma médica prestou ao filho dele no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da Cidade Olímpica.

De acordo com o jornal O Globo, a ação se a representantes do Sindicato, como Jorge Darze (presidente), Sara Padron Davila (vice-presidente) e José Alexandre Romano (diretor). No entanto, a médica do atendimento não foi incluída.

A defesa do prefeito argumenta que que o trio, em nome do sindicato, “passou a fazer declarações levianas, mentirosas e caluniosas para a grande mídia, afirmando que o Paes teria gritado com a médica, tratando-a com grosseria e desrespeito”.

No texto da ação, os representantes do sindicato teriam acusado Paes de “assédio moral”. Em contrapartida, o prefeito quer a condenação dos réus e indenização não inferior a R$ 10 mil. “Quando eu erro, peço desculpas. Agora, quando eu não erro, quando eu tenho razão, vou até o fim para provar a verdade. A história de que eu dei carteirada não é verdadeira”, comentou o prefeito.

Já o Sindicato dos Médicos se manifestou em defesa dos médicos. “O prefeito não pode distorcer o fato, que foi notório. Ele deveria, conforme fez no episódio da ligação para Lula, quando ofendeu os moradores de Maricá, pedir desculpas à população pelo tratamento dispensado aos médicos nos últimos anos”, disse Jorge Darze, o presidente do Sindicato.