Novo projeto de lei em discussão no Senado pode dar fim aos tatuadores
Caso seja sancionado, alguns processos serão exclusivos dos médicos, ou seja, profissionais poderão ficar sem trabalho, ampliando a taxa de desemprego no país
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Brasil E agora?
O novo projeto de lei PSL 350/2014 foi realizado nesta semana e deixa alguns especialista com o coração na mão. Se aprovado, determina que profissionais do ramo da enfermagem, tatuagem e modificadores corporais,
dermo
pigmentadores
estéticos, entre outras áreas, passem a ser proibidos de exercer suas atividades por acreditar que tais
atos deveriam ser exclusivos de graduados em medicina.
-“IV – invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos; V – invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos.”
Segundo a Gazeta do Povo, o
novo documento que se encontra em votação no Senado
colocia
como exclusivo de médicos,
o ato de fazer punções e inserções de pigmentos e agentes “químicos” dentro dos tecidos dérmicos, epidérmicos e punções intravenosas.
A profissão de tatuador, por exemplo, exige a total inserção dos pigmentos no tecido dérmico, o que
encaixa estes trabalhadores neste veto, juntamente com os
dermo
pigmentadores
e ainda os
body
piercers.
O projeto de lei deverá ser
contestado
pelos profissionais destas áreas, uma vez que defendem que até mesmo um iniciante pode trabalhar com total segurança usando não
apenas materiais regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), como também peles artificiais, diz o jornal, no caso dos tatuadores e profissionais da estética, como os que desenvolvem a
micropigmentação.
Além
disso, se o
projeto for sancionado, serão esses processos únicos e exclusivos dos médicos, ou seja, o Senado
tenta aprovar uma lei que poderá tirar o sustento digno de muitas famílias,
podendo ampliar a taxa de desemprego no país.