Mesmo com o reforço fundamental da segurança pública nas ruas do Rio de Janeiro em que o governo estadual empregou força policial de 85 mil homens, entre os quais 23 mil são soldados do exército, as ações criminosas não deram trégua.

De acordo com o UOL, o recente aumento da criminalidade de rua pode vir a arranhar o orgulho e euforia que tomaram conta desde antes do início dos Jogos. Ocorreram perto de 11 mil roubos de rua em junho, um aumento de 81% em comparação ao mesmo mês no ano passado.

Ainda na noite de abertura dos Jogos, o chefe de segurança da cerimônia foi assaltado com uma faca enquanto saía do Maracanã. Além disso uma bala perdida atingiu a sala de imprensa do Centro de Hipismo no sábado, por pouco não acertando um dirigente esportivo da Nova Zelândia. O ministro da Educação de Portugal foi assaltado enquanto caminhava na direção da Lagoa, local da realização das provas de remo.

As autoridades brasileiras se viram diante de uma série de problemas nos preparativos para a Olimpíada, que assustaram alguns visitantes estrangeiros, como o medo da epidemia da zika, a ameaça de ataques terroristas e reportagens pouco lisonjeiras que destacavam as águas poluídas da cidade. Tudo isso pode vir a manchar a imagem o maior evento esportivo do mundo.