Neste sábado (5), o maior desastre ambiental brasileiro, a tragédia de Mariana, completa um ano. A cidade histórica que fez parte da Estrada Real, criada no século XVII, foi o cenário do rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, e, consequentemente, do vazamento de 62 milhões de metros cúbicos de lama, que matou 19 pessoas e destruiu centenas de imóveis.
A avalanche de lama também provocou a poluição do Rio Doce e danos ambientais que chegaram aos estados da Bahia e do Espírito Santo.
A Samarco e a Vale foram indiciadas por crimes ambientais pela Polícia Federal e foi estipulada, inicialmente, a multa de R$250 milhões pelo Ibama, além de indenizações que somavam mais de R$ 1 bilhão.
Em 2016, a Advocacia Geral da União (AGU) e a Samarco entraram em um acordo para a criação de fundo de R$ 20 bilhões que será aplicado, ao longo de dez anos, para recuperar a Bacia do Rio Doce.
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