Jovem é atendida pelo menos seis vezes e morre em UPA no interior de SP
“Ninguém pediu exame para ver o que era. Se recusaram até a tentar diagnosticar dengue", desabafou a mãe da jovem
© Silvia Mattos/Arquivo Pessoal
Brasil Negligência
Negligência médica pode ter sido um do motivos que levaram uma jovem de 17 anos morrer na última quarta-feira, em São Paulo, na Santa Casa de São Carlos. Segundo a mãe dela, a menina, que foi submetida a uma cirurgia e sofreu cinco paradas cardíacas, foi atendida pelo menos seis vezes em duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).
“Ninguém pediu exame para ver o que era. Se recusaram até a tentar diagnosticar dengue. Sei que nada vai trazer minha filha de volta, mas eles são médicos e estudaram para isso, eles deveriam saber o que ela tinha. Talvez se tivessem tentado fazer qualquer exame que fosse, ela estaria aqui agora”, desabafou Silvia de Queiroz Mattos, mãe da jovem.
Segundo informações do G1, a família vai registrar um boletim de ocorrência e entrar com uma ação na Justiça. A causa da morte ainda é desconhecida.
A prefeitura informou que será aberta uma auditoria para analisar os prontuários da paciente e abrirá uma sindicância para apurar os atendimentos prestados nas UPAs.
Já a Santa Casa informou que cumpriu todos os protocolos de atendimento médico hospitalar com a paciente, dentro do serviço de Urgência e Emergência que o hospital disponibiliza.
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