MP quer fim de contrato com administradoras de presídios do AM
Governo do estado ainda não respondeu sobre o pedido, que alega indícios de superfaturamento
© Reuters / Ueslei Marcelino
Brasil Rebelião
Foi protocolado pelo Ministério Público de Contas do Amazonas, na tarde desta quarta-feira (4), um pedido ao Tribunal de Contas para que os contratos que o governo tem com duas empresas que administram os presídios estaduais sejam cancelados após o massacre da segunda-feira (2).
De acordo com o G1, o pedido alegou indícios de superfaturamento, mal uso do dinheiro público, conflito de interesses empresarial e ineficácia da gestão. O MP quer a rescisão de todos os contratos em vigor com as duas empresas, que, ao todo, são responsáveis por seis presídios.
O governo do Amazonas e a administração penitenciária foram procurados pelo G1 para comentarem o posicionamento do MP, mas a reportagem ficou sem resposta.
A Umanizzare Gestão Empresarial administra cinco presídios no estado do Amazonas, enquanto a Multi Serviços cuida da penitenciária feminina de Manaus. As duas empresas receberam juntas, no ano passado, um total de R$ 400 milhões, dinheiro este saído dos cofres públicos.
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