Seis projetos de presídios no Rio estão atrasados ou parados
Caso concluídas, as obras poderiam abrigar cerca de 4.100 presos
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Brasil Superlotação
As construções de seis presídios ou cadeias públicas no Rio de Janeiro estão atrasadas ou paradas. Caso concluídos, os projetos poderiam abrigar cerca de 4.100 presos. Medida que amenizaria o déficit de 24 mil vagas do sistema carcerário do estado, conforme dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
De acordo com o UOL, pelo menos três penitenciárias deveriam ter sido concluídas até o final de 2016. No entanto, os projetos ainda não estão prontos. São eles: o Novo presídio no Complexo de Japeri, a Cadeia Pública de Resende, a Cadeia Pública Feminina de Resende, a Cadeia Pública de Gericinó, a Construção de Cadeia Pública Jovem Adulto em Gericinó e Cadeia Pública Feminina de Magé.
"São projetos que foram anunciados, prometidos e até iniciados. Deveriam ser concluídos", conta Marlon Barcellos, coordenador do Núcleo do Sistema Penitenciário da Defensoria Pública do Estado do Rio.
"Há cadeias que estão com suas obras prontas. Só não têm presos por falta de câmeras, algemas e outros equipamentos", completa.
Segundo o Barcellos, só a análise judicial dos casos já diminuiria o problema da superlotação das penitenciárias.
"No Rio, há pessoas que ainda não foram condenadas e estão presos, há presos que poderiam estar em regime condicional ainda ocupando uma cela e até que detentos que já cumpriram sua pena, mas que permanecem presos", explica.
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