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Aluna nota mil vai levar caso de invasão no Sisu à Polícia Federal

"Essa confusão toda prejudicou minha imagem", declarou a estudante Tereza Gayoso

Aluna nota mil vai levar caso de
invasão no Sisu à Polícia Federal
Notícias ao Minuto Brasil

22:20 - 01/02/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Vestibular

A estudante Tereza Gayoso, que ficou conhecida por tirar a nota máxima da redação do Enem, declarou que vai levar o possível caso de fraude no sistema eletrônico do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) à Polícia Federal.

Nesta terça-feira (31), a candidata declarou que hackers a inscreveram no curso de 'Produção de Cachaça', do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. O Ministério da Educação (MEC) declarou em nota que não houve "até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança".

De acordo com o Globo, a escolha do curso de 'Produção de Cachaça' foi registrada no sistema do Sisu no dia 29 de janeiro às 22h14. Este teria sido o último acesso de "Tereza" na plataforma online.

"Não tinha nem como eu ter acessado o sistema esses dias. No domingo, por exemplo, eu estava em casa com meus sogros e meu namorado, nem cheguei a pegar em computador. Também não me inscrevi em curso nenhum. Não sabia que existia esse de produção de cachaça, e nem que era oferecido em Minas Gerais. Então, quem concorria para ele também ficou prejudicado", declarou a candidata.

A estudante contou que soube que foi rackeada nesta segunda (30), após ter recebido dois 'prints' junto com a frase “você está sendo vítima de uma fraude”.

"Outras pessoas que não conheço me avisaram também, pelo Facebook. Eu estava com meu namorado e comentei com ele; achamos que era uma brincadeira de mau gosto. No dia seguinte, fui verificar o sistema e não conseguia acessar com minha senha, então, precisei usar meu e-mail para trocá-la. E vi que era verdade", revelou.

Ao ser questionada se pretendia seguir com as investigações, Tereza declarou que pretende encaminhar o caso à Polícia Federal.

"Eu estaria triste, mas tranquila se fosse só não ter passado em Medicina, mas, agora que hackers pegaram meus dados e dos meus familiares e eles estão em muitos lugares, estou indo para a Polícia Federal para mostrar tudo isso. Se Deus quiser, vão descobrir quem fez e como fez. Essa confusão toda prejudicou minha imagem".

Leia também: Após negar ciberataque no Sisu, MEC encaminha dados à Polícia Federal

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