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Manifestantes acusam ação da PM em ato contra aumento de tarifa no PR

Grupo protestava na noite desta segunda (6) contra o novo valor da passagem, que passou de R$ 3,70 para R$ 4,25

Manifestantes acusam ação da PM em
ato contra aumento de tarifa no PR
Notícias ao Minuto Brasil

05:58 - 07/02/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Curitiba

O protesto contra o aumento da tarifa de ônibus terminou em quebradeira e confusão em Curitiba (PR), na noite desta segunda-feira (6). Manifestantes, convocados pelas redes sociais, protestavam contra o novo valor da passagem, que passou de R$ 3,70 para R$ 4,25.

O início da manifestação ocorreu por volta das 18h na praça 19 de dezembro. No ato, pessoas carregavam faixas, em que foram escritas frases como "4,25 não aceito" e "se a tarifa não baixar, a cidade vai parar".

De acordo com a Folha de S. Paulo, entre os manifestantes havia pessoas com rostos cobertos que começaram a destruir estações de parada de ônibus e a quebrar portas de bancos. O grupo também pichou muros da capital paranaense com frases, como "4,25 é roubo".

Em seguida, policiais militares começaram a usar gás de pimenta, bombas de efeito moral e balas de borracha contra as pessoas que participavam da manifestação. A deputada estadual e ex-ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos Maria do Rosário (PT) denunciou a ação dos agentes nas redes sociais.

"Tropa de choque atira em manifestantes contra aumento abusivo do ônibus que passa a R$4,25. Lutar é um direito", escreveu Maria do Rosário.

Segundo o grupo CWB Resiste, um dos organizadores do protesto, divulgou nas redes sociais um relato de um manifestante que foi ferido nas duas pernas durante a ação policial.

"Em determinado momento agitadores que não faziam parte do nosso movimento começaram a depredar agências bancárias e a polícia decidiu agir, mas ao invés de tentar pegar os agitadores eles [policiais] atiraram nas pessoas que estavam fazendo o cordão de isolamento, entre as quais existiam idosos e mulheres, tentaram por diversas vezes nos atropelar e quando resistimos a isso algo que afirmo com orgulho, pois os companheiros que estavam de braços dados comigo tremiam de medo, mas resistiram bravamente a violência extrema da polícia", escreveu Pedro W.

Ainda de acordo com a reportagem, a Polícia Militar não informou, até o momento, o número de prédios depredados ou manifestantes detidos e feridos durante o ato.

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