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Senado aprova aumento de vagas para mulher em conselhos administrativos

Texto informa que cotas serão ampliadas gradativamente

Senado aprova aumento de vagas para mulher em conselhos administrativos
Notícias ao Minuto Brasil

17:26 - 08/03/17 por Estadao Conteudo

Brasil Cotas

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou projeto que estabelece que pelo menos 30% das vagas dos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista devem ser destinadas às mulheres. A matéria, apreciada em caráter terminativo, pode seguir diretamente para a Câmara, caso não seja apresentado recurso para votação no plenário.

Segundo o texto, as cotas serão ampliadas gradativamente. Até 2018, as mulheres devem ocupar até 10% das vagas dos conselhos; até 2020, a exigência sobe para 20%; dois anos depois, a exigência passa a ser de pelo menos 30%. Esses porcentuais foram definidos em emendas da relatora do projeto, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que também incluiu na proposta a consequência jurídica do descumprimento das regras.

A aprovação da proposta foi parte do esforço da bancada feminina para votação de matérias em favor das mulheres e da igualdade de gênero no Dia Internacional da Mulher. O movimento uniu senadoras de oposição, como Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a parlamentares da base do governo, como Marta Suplicy (PMDB-SP) e Simone Tebet (PMDB-MS).

Um dos projetos aprovados propõe atualizações da Lei Maria da Penha. Pelo texto de autoria de Gleisi Hoffmann (PT-PR), fica instituído o programa Patrulha, a fim de assegurar o cumprimento das medidas protetivas de urgência aplicadas pelo juiz após a denúncia de agressão sofrida pela vítima. Além disso, a gestão do programa deverá ser feita de forma integrada entre União, estados e municípios.

Outro projeto aprovado, da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), propõe a ampliação no registro de dados de violência contra a mulher. O texto determina que dados específicos sobre violência contra a mulher devem ser obrigatoriamente coletados pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp), plataforma que integra e disponibiliza dados sobre a criminalidade no País. Com informações do Estadão Conteúdo.

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