Doença rara se espalha na Bahia e famílias recebem auxílio
A região sudoeste da Bahia concentra, em 14 cidades, 39 dos 67 registros de epidermólise bolhosa no Estado
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Brasil Solidariedade
Uma doença que não é contagiosa e é caracterizada pela alta sensibilidade da pele tem pego algumas famílias na Bahia de surpresa. A filha da professora Ariane Pires Bonfim, a pequena Yasmim, hoje com 4 anos, nasceu com epidermólise bolhosa. O problema, segundo o UOL, atinge a mucosa externa e interna.
"Yasmin nasceu sem a pele das duas pernas. Foi um susto enorme para mim porque eu não conhecia a doença e pensava que tinha cura", conta a professora de matemática de 31 anos, moradora de Barra da Estiva, no sudoeste da Bahia.
Após o nascimento da garota, uma dermatologista alertou aos pais de Yasmin sobre a doença. Em seguida, Ariane lembrou-se que há portadores da EB, como é conhecida, na família.
No Brasil, há um portador da doença para cada 100 mil nascidos vivos. Atualmente, estima-se cerca de 600 portadores de EB, segundo informações da Debra. Em Barra da Estiva, na Bahia, com 22.232 habitantes, a relação é de um portador para cada 20 mil nascimentos.
É o caso do filho do servidor público Cristiano Ferreira Caires, 30 anos. "Tive a ajuda de uma prima minha que deu a orientação sobre os cuidados necessários", contou. A região sudoeste da Bahia concentra, em 14 cidades, 39 dos 67 registros de EB no Estado.
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