Escolas da rede pública seguem sem merendeiras em São Paulo
Pelo menos cinco instituições estão servindo bolachas no lanche dos alunos
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Brasil Denúncia
Dois meses depois do início do ano letivo, em São Paulo, e alunos da rede pública recebem bolachas e suco em vez das refeições completas às quais teriam direito. O motivo é que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não conseguiu contratar merendeiras nos quadros das instituições de ensino estaduais.
A denúncia revela que crianças de pelo menos cinco escolas da Zona Leste da capital recebem lanches de pouco valor nutricional, quando deveriam estar consumindo arroz, feijão. São elas: Professor Alfredo Ashcar, no bairro de São Mateus, Dona Zalina Rolim, em Vila Matilde, Professora Adelaide Ferraz de Oliveira, na Vila Guilhermina, Professor Arthur Chagas Junior, em Sapopemba, e Francisco Mignone, no Jardim Iguatemi.
Todas as unidades informaram, à Folha de S. Paulo, que estão sem merendeiras porque o processo de licitação não foi concluído. A Secretaria Estadual da Educação respondeu que o pregão demorou mais do que o previsto porque um dos participantes entraram com recurso. O serviço de merenda será restabelecido, nas cinco escolas, em uma semana, pela empresa vencedora. Até lá, ainda conforme a secretaria, as crianças seguirão consumindo alimentos que não necessitam de preparo.
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