Iate de Eike avaliado em R$ 19 milhões deve ir para desmanche
Embarcação que era usada para festas e eventos está parada há quatro anos em estaleiro na Região Metropolitana do Rio
© Sergio Moraes / Reuters
Brasil Crise
Um iate avaliado em 19 milhões de dólares, que pertence ao empresário Eike Batista, deve virar sucata até o fim deste ano. O Pink Fleet foi local de festas de famosos na Marina da Glória, no Rio, mas está há quatro anos no estaleiro Fersan, em São Gonçalo. As informações são do G1.
“Esse barco é anterior à Lava Jato, um bem internacional. Ele vai ser sucateado, destruído. Ainda não fizemos nada porque não podemos ter risco de acidente, tem a limpeza dos tanques, vamos dar um destino final para o material e cada caso é um caso. Nossa empresa foi contratada pela EBX para fazer esse serviço. Queremos fazer até o final do ano”, contou o diretor do estaleiro, Manoel de Santana, ao G1.
Eike teria tentado vender o iate para se livra dos custos da manutenção, avaliada em R$ 300 mil por mês. Inaugurado em 2007, o barco tinha restaurante, pista de dança e uma loja da joalheria H. Stern. Celebridades internacionais como Katy Perry e Rihanna já foram a festas no barco.
A EBX, empresa de Eike Batista, não respondeu aos contatos da reportagem. O empresário está preso em regime domiciliar desde o último dia 30 de abril no âmbito da Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio.
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