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Escola é acusada de discriminar profissões em atividade

Alunos se vestiram com roupas características de profissões como vendedores ambulantes, garçons, atendentes de redes de fast-food, vendedoras de lojas de cosméticos e faxineiros

Escola é acusada de discriminar profissões em atividade
Notícias ao Minuto Brasil

16:17 - 05/06/17 por Estadao Conteudo

Brasil Rio Grande do Sul

A Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), no Rio Grande do Sul, virou alvo de uma avalanche de críticas nos últimos dias após a divulgação de uma atividade feita com o terceiro ano do ensino médio chamada 'Se Nada Der Certo'.

Na atividade, realizada no intervalo das aulas, os alunos se vestiram com roupas características de profissões como vendedores ambulantes, garçons, atendentes de redes de fast-food, vendedoras de lojas de cosméticos e faxineiros.

Rapidamente, as fotos da atividade começaram a circular pelas redes sociais e a página da instituição foi inundada de avaliações negativas. Muitos internautas fizeram publicações rechaçando a atitude da escola, acusando-a de elitismo e discriminação.

Procurada pela reportagem, o IENH ainda não se pronunciou. No Facebook e no site da escola, porém, há uma nota de esclarecimento, que diz que "o objetivo principal dessa atividade foi trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular, de forma alguma foi fazer referência ao 'não dar certo na vida'" e que "atividades como essa auxiliam na sensibilização dos alunos quanto à conscientização da importância de pensar alternativas no caso de não sucesso no vestibular e também a lidar melhor com essa fase".

Confusão

Ações como o 'Se Nada Der Certo' ainda são comuns em diversas escolas, e as imagens divulgadas acabaram espalhando informações falsas. Um post do Facebook que já foi compartilhado mais de 8 mil vezes usa uma notícia antiga do site do Colégio Marista Champagnat, em Porto Alegre, para acusá-lo de ter feito a atividade.

A página oficial do colégio gaúcho, então, começou a ser alvo de avaliações e comentários com críticas. A instituição explica que realmente realizou a atividade, mas em 2015. Desde então, a prática foi abolida do calendário escolar.

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