Campanha na internet alerta para sinais de relacionamentos abusivos
Divulgada nas redes sociais – Facebook, Twitter e YouTube – a ação lista gestos e comportamentos que indicam que a relação caminha para a violência
© Divulgação/SPM
Brasil #NãoéAmorQuando
A Secretaria de Políticas para as Mulheres aproveitará a proximidade do Dia dos Namorados (12) para lançar a campanha #NãoéAmorQuando. Divulgada nas redes sociais – Facebook, Twitter e YouTube – a ação destacará gestos e comportamentos que indicam que a relação caminha para violências.
“Muitas mulheres sofrem violência, e não se dão conta. Quando são xingadas, são expostas em grupos, têm sua autoestima ferida ou até mesmo perdem a autonomia sobre seu patrimônio”, explica a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes.
De acordo com a Lei Maria da Penha, é considerado crime contra a mulher a violência psicológica, moral, sexual, patrimonial ou física. Há uma vasta literatura que aponta sinais clássicos de comportamentos abusivos e violência psicológica. As mulheres podem se identificar com algum ou alguns deles. As informações são do Portal Brasil.
Alguns exemplos de atitudes consideradas abusivas:
- Humilhar e fazer piada a seu respeito quando vocês estão entre amigos;
- Discordar frequentemente das suas opiniões e desconsiderar suas ideias, sugestões e necessidades;
- Fazer com que você se sinta mal a respeito de si mesma;
- Dizer que você é “muito sensível” quando você reclama de algo;
- Quer controlar a maneira como você se comporta;
- Quando você sente que precisa pedir permissão para sair sozinha;
- Controlar seus gastos financeiros;
- Tentar diminuir seus sonhos, suas conquistas e esperanças;
- Fazer com que você se sinta sempre errada.
Ligue 180
Qualquer pessoa que precisar de informações ou queira fazer denúncia de um relacionamento abusivo pode ligar de forma gratuita e anônima para o Ligue 180.
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um serviço que ouve e orienta mulheres sobre seus direitos, além de receber denúncias de violência, sugestões, reclamações, elogios e outros serviços. As atendentes têm treinamento humanizado e são capacitadas em questões de gênero, legislação, políticas do governo federal para as mulheres, informações sobre a violência contra a mulher e, principalmente, na forma de acolher e orientar nos procedimento a serem adotados na busca do serviço adequado.
O Ligue 180 também recebe e encaminha ligações sobre outros tipos de violência contra a mulher, como, por exemplo, Cárcere Privado, Exploração Sexual e Violência Obstétrica.
O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive aos feriados. O 180 também pode ser acionado de 16 países com os quais o Brasil mantém convênio, para atender brasileiras que vivem no exterior.
Em 2016, o Ligue 180 realizou mais de um milhão de atendimentos (1.133.345), 51% a mais do que os registros de 2015. Do total, 12,3% relatam violência, sendo a física em primeiro lugar (50,70%), seguida da violência psicológica (31,80%).
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