Polêmica: alunos usam roupas da Ku Klux Klan em escola de Salvador
Caso ainda repercute e o Colégio Anchieta publicou nota no Facebook
Brasil Repercussão
Continua a repecurtir, neste sábado (10), um trote realizado em escola particular de Salvador, na Bahia. O Dia do Mico, no qual vestibulandos podem ir às aulas fantasiados, no Colégio Anchieta, foi marcado pela presença de dois alunos do 3º ano do Ensino Médio vestidos com as roupas da Ku Klux Klan - organização racista criada no século 19, nos Estados Unidos, responsável pelo assassinato e perseguição de afro-descendentes.
O tema da celebração, que ocorreu na última quinta-feira (7), era "Tribos urbanas". Em fotos publicadas no Facebook, é possível ver, além dos estudantes com vestes e capuzes brancos, com cruzes de madeira nas mãos, um jovem parodiando uma saudação nazista, enquanto um quarto aluno está agachado. O ato foi criticado pelos próprios alunos nas redes sociais.
Em nota publicada no Facebook, o Grupo Educacional Anchieta, diz que as encenações foram "incoerentes com os objetivos do Dia do Mico" e com filosofia da escola. "Vale ressaltar que o Colégio Anchieta não comunga com as referidas encenações independentemente da intenção delas. Logo, não queremos minimizar os fatos. A Missão do Anchieta é formar pessoas para transformar o mundo e, neste contexto de formação, o Amor é o valor ético e o caminho para tratar o medo e a dor presentes no mundo contemporâneo".
Há uma semana, uma festa de uma instituição de ensino do Rio Grande do Sul também gerou polêmica. Na atividade "Se Nada Der Certo", alunos da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) se vestiram com roupas características de profissões como vendedores ambulantes, garçons, atendentes de redes de fast-food, vendedoras de lojas de cosméticos e faxineiros.
LEIA TAMBÉM: São Paulo é estado com maior número de uniões estáveis homoafetivas