Pai não consegue batizar filhos com nomes de 'Mosqueteiros' no Acre
Engenheiro queria que gêmeos fossem registrados como Porthos e Athos, mas cartório recusou
© Reprodução/Rede Amazônica Acre
Brasil Rio Branco
Os nomes escolhidos por um casal para os próprios filhos, em Rio Branco, no Acre, só seriam registrados na certidão de nascimento sob ordem judicial. Fã do clássico literário "Os Três Mosqueteiros", de Alexandre Dumas, o engenheiro Adcélio Firmino queria que os gêmeos fossem chamados de Porthos e Athos, já que o primogênito é Aramis.
Com a resistência do cartório, os meninos foram registrados como Apolo e Athos. "Não seria tão simples colocar os nomes como a gente queria. Embora eu não ache tão incomum Porthos e Athos, disseram que seria necessário uma ordem judicial para colocar nomes desse tipo", explicou o engenheiro à Rede Amazônica Acre.
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Mãe das crianças, a estudante Elisanilde Oliveira chegou até a relutar com a homenagem aos heróis no início, "mas depois fui acostumando e gostei”, admitiu. A negativa do oficial do cartório é embasada por uma lei de 1993, que confere o poder de negar nomes que exponham "crianças ao ridículo".