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Jovem do Acre transmite suicídio ao vivo no Instagram

“Já viram alguém morrer ao vivo?”, questionou a jovem horas antes de cometer suicídio

Notícias ao Minuto Brasil

05:18 - 27/07/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Tragédia

A jovem Bruna Andressa Borges, de 19 anos, se suicidou e transmitiu ao vivo o ato na tarde desta quarta-feira (26) na vila militar, no bairro Bosque, em Rio Branco, Acre. De acordo com o G1, o vídeo foi transmitido através do Instagram para 286 seguidores.

Bruna era estudante de ciência sociais na Universidade Federal do Acre (Ufac) e, antes de se enforcar, também publicou mensagens no Facebook. “Já fui abandonada e julgada pela pessoa que achei que seria minha melhor amiga, a pessoa que amei me humilhou e riu da minha cara, me chamou de ridícula. Talvez eu seja, mas não pretendo continuar perguntando para saber”, escreveu.

A garota continua a postagem dizendo ainda que “a pior arma que o mundo criou foi o próprio ser humano”. Bruna também lamentava ter existido e pedia desculpas aos amigos. “Eu quero viver, mas quero ser livre e feliz, porém, parece que não dá pra ser feliz tendo que agradar a todos e a si mesmo. Peço desculpas aos poucos que me restaram e que tanto me aconselharam, simplesmente não consigo”, finaliza.

Ainda no Facebook, Bruna perguntou: “Já viram alguém morrer ao vivo?”.

Amigos e familiares comentaram pedindo que Bruna respondesse ou atendesse as chamadas. Segundo o G1, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado às 16h16, mas foi direcionado para o endereço errado.

“A princípio, os amigos ligaram para que nós pudéssemos contê-la, mas passaram o endereço errado, que era onde ela morava antes de ter se mudado para a vila. E nesse local, ninguém sabia informar onde ela estava morando agora. Infelizmente, não chegamos a tempo de conter devido a esse desencontro”, explica o major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão.

Uma tia da jovem, Maria Andrade, confirmou que ficou sabendo da notícia através de amigos da família. “Eles moravam aí porque os pais dela são militares e ela havia passado na faculdade e ficaram morando em Rio Branco. Era uma menina feliz, tinha liberdade, era muito forte. Não dá para acreditar que ela fez isso. Não sei porque ela fez isso”, lamentou.

O caso foi registrado pelos pais da adolescente na Delegacia de Flagrantes (Defla), eles não deram declarações sobre a tragédia.

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