Menino do Acre reaparece: 'Não parava de chorar', diz mãe
Mãe ainda não conseguiu rever o jovem
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Brasil Fim
O estudante de psicologia Bruno Borges, de 25 anos, reapareceu na manhã desta sexta-feira (11). O jovem, que estava desaparecido desde o dia 27 de março, retornou para casa em Rio Branco, no Acre.
A mãe de Bruno, Denise Borges, estava no Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, localizado em São Paulo, e ainda não conseguiu rever o filho.
"Ele já falou comigo por telefone, mas não parava de chorar. Ele me pediu perdão, disse que sentiu essa vibração e por isso voltou. Não tem vaga no avião, mas não tem problema. Nossa Senhora me atendeu", afirmou.
O secretário do Acre, Carlos Flávio Portela, indicou que o reaparecimento do jovem já era esperado. "Ele retornou. Os pais confirmaram que ele já está em casa. O inquérito que apurava o desaparecimento foi concluído há mais de um mês. Nós sabíamos que era uma questão de tempo para ele voltar", destacou.
"Não vamos ouví-lo hoje, pois esse é um momento de ele se reencontrar com a família", disse o delegado responsável pelo caso, Alcino Júnior.
De acordo com o G1, o estudante não deve ficar na casa onde morava com a família devido à procura de pessoas curiosas pelo sumiço do estudante.
+ Assista: Vídeo mostra quarto misterioso do menino do Acre
Relembre o caso:
Uma série de fatos misteriosos envolvem a história do desaparecimento de Bruno Borges, que completou quatro meses no último dia 27.
Foi encontrada uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), orçada em R$ 7 mil, no quarto do jovem. Outros 14 cadernos foram deixados no local: todos escritos à mão, perfeitamente organizados e criptografados. Alguns dos códigos foram transcritos nas paredes, no teto e no chão do local.
De acordo com a mãe, Bruno Borges disse que estava trabalhando em um projeto pelo qual precisaria de dinheiro. “Ele só me falava que estava escrevendo 14 livros que iriam mudar a humanidade de uma forma boa. Ele me pediu um ano sem trabalhar para terminar e eu, orientada por um médico, deixei”, contou.
As primeiras investigações apontaram que os amigos de Bruno ajudaram o estudante e fizeram um pacto secreto, para que o objetivo do projeto não fosse revelado.
Os cadernos foram descodificados e a família decidiu publicar o livro "TAC:Teoria da Absorção do Conhecimento" (Arte e Vida), de 191 páginas. O primeiro dos 14 livros do jovem entrou para a lista “não ficção” dos mais vendidos da semana, entre 24 e 30 do mês de julho.