Loja denunciada por transfobia esclarece demissão de funcionária
A Mundo Bio declarou que a orientação sexual não é critério para não admitir ou para demitir colaboradores
© Arquivo Pessoal
Brasil Resposta
A Loja Mundo Bio, que teve o nome ligado à denúncia de uma ex-funcionária transexual por assédio, agressão e transfobia, se pronunciou, em nota, nesta quarta-feira (16). A rede garantiu que a demissão de colaborador Jonathan Abreu de Queiros Silva, que está em processo de transição para se transformar em Nicolle, foi motiva pelo "mau desempenho nas vendas e das faltas injustificadas e atrasos ao trabalho".
Leia a nota na íntegra:
"A Loja Bio Mundo esclarece que a demissão do colaborador Jonathan Abreu de Queiros Silva decorreu do seu mau desempenho nas vendas e das faltas injustificadas e atrasos ao trabalho.
A empresa reforça que a orientação sexual não é critério para não admitir ou para demitir colaboradores, tanto é assim que o denunciante foi contratado, inclusive de forma pessoal pelo sócio proprietário da rede.
Em verdade, o que ocorreu em relação à suposta violência física foi uma disputa entre vendedores, que culminou em uma agressão por parte do denunciante ao seu colega, que revidou aquela. Ressalta, a empresa que o colaborador que revidou a agressão do denunciante foi advertido formalmente.
Informa, ainda, a empresa que o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos não facultou que a empresa apresentasse a sua defesa e sequer a sua versão sobre os fatos narrados na denúncia.
A rede Bio Mundo repudia quaisquer alegações de prática de transfobia e reitera seu respeito aos seus colaboradores e seus clientes".