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Alunos de medicina que postaram foto com calças arriadas serão punidos

Doze universitários se comprometeram a realizar "trabalhos de responsabilidade social" supervisionados

Alunos de medicina que postaram foto com calças arriadas serão punidos
Notícias ao Minuto Brasil

14:44 - 06/09/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Espírito Santo

A comissão de sindicância da Universidade de Vila Velha determinou punição para os 12 universitários que postaram uma foto de jaleco, com as calças abaixadas até o tornozelo e fazendo gesto em referência à genitália feminina. A "sentença" foi divulgada pela Universidade de Vila Velha (UVV), nesta quarta-feira (6), quatro meses depois da imagem polêmica ser postada nas redes sociais. Os estudantes cursam o último ano de Medicina da instituição.

Em nota, a UVV informou que a comissão decidiu que eles cumprissem  "trabalhos de responsabilidade social, sob a supervisão da Coordenação do Curso de Medicina, em prol das causas da mulher e de gênero". O local onde os trabalhos serão realizados não foi divulgado, mas, conforme o documento, os 12 formandos se comprometeram, em contrato, a cumprir a "sentença".

"Esta foi uma forma positiva e educativa encontrada pela instituição a fim de garantir futuro exercício ético. Todos os alunos que assinaram o termo estão cumprindo com o acordo até o presente momento", diz nota, conforme publicado pelo G1. Advogado que representa os universitários, Felipe de Bortoli Munhoz informou, à Rádio CBN Vitória, os "punidos" não se pronunciariam.

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À época, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e do Simes e vice-presidente da Confederação Nacional dos Médicos (CNM), Otto Baptista, reprovou a atitude dos alunos: “qualquer formando tem o direito de fazer suas manifestações, suas festas, até de uma forma irreverente. Mas essa irreverência não pode passar a ser um atentado contra a dignidade do médico. Se foi brincadeira, foi de mau gosto, e extremamente comprometedora, com repercussões éticas. Isso é uma coisa muito séria”.

O Sindicato os Médicos do Espírito Santo (Simes) denunciou a publicação ao Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), mas, como os envolvidos ainda são alunos, coube à universidade apurar o caso.

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