Confrontos deixam alunos sem aulas na Rocinha e em outras favelas
Não houve aulas em seis escolas, quatro creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI), na própria comunidade da Rocinha ou em áreas vizinhas
© Pilar Olivares/Reuters
Brasil Rio de Janeiro
Os confrontos entre traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, deixaram pelo menos 3.188 alunos da rede municipal de ensino sem aulas nesta segunda-feira, 18. Não houve aulas em seis escolas, quatro creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI), na própria comunidade da Rocinha ou em áreas vizinhas.
Segundo a pasta, na Rocinha ficaram sem aulas 2.489 alunos de cinco escolas, duas creches e um EDI. Uma creche que funciona na Vila Canoas, uma favela vizinha, também não funcionou, deixando 161 crianças sem atendimento. No Morro do Vidigal, outra área vizinha à Rocinha, outros 538 alunos ficaram sem aulas, em uma escola e uma creche.
Pelo menos uma escola particular situada nas imediações da Rocinha também ficou sem aulas, segundo apurou a reportagem. Mas a maioria das unidades de ensino particulares funcionou normalmente.
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Outros bairros
Devido a tiroteios entre criminosos ou destes com a polícia, também houve escolas públicas sem aulas nesta segunda-feira em outros bairros do Rio. Na favela do Juramento, em Vicente de Carvalho (zona norte), onde desde a semana passada ocorrem confrontos, duas escolas e uma creche não funcionaram nesta segunda-feira, deixando 1.106 alunos sem aulas.
Na Serrinha, na mesma região, uma creche não funcionou e 147 crianças ficaram sem aulas. Em Acari, outra área conflagrada na zona norte do Rio, uma escola não funcionou, deixando 369 alunos sem aula. Com informações do Estadão Conteúdo.