Manifestantes protestam contra a Vale e lembram tragédia de Mariana
O ato ocorreu no Leblon, bairro na zona sul do Rio, onde funciona o escritório da Vale, uma das proprietárias da mineradora Samarco
© Reuters
Brasil Rio de Janeiro
Manifestantes do Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB) fizeram protesto na manhã de hoje (2) para lembrar os quase dois anos da tragédia ambiental de Mariana, em Minas Gerais. O ato ocorreu no Leblon, bairro na zona sul do Rio, onde funciona o escritório da Vale, uma das proprietárias da mineradora Samarco.
Em 5 de novembro de 2015, o rompimento de uma barragem da Samarco liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, devastando a vegetação nativa e poluindo a bacia do Rio Doce. A tragédia matou 19 pessoas e destruiu casas na cidade de Mariana.
O grupo de manifestantes caminhou pelas ruas do Leblon até o prédio que abriga o escritório da Vale, na Rua Almirante Guilhem. Segundo os manifestantes, as consequências do desastre afetaram ao menos 1 milhão de pessoas ao longo do Rio Doce, em Minas Gerais e no Espírito Santo.
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Com cruzes de madeira e palavras de ordem, o protesto criticou a falta de responsabilização pela tragédia. O ato fez parte das atividades do 8° Encontro Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, que teve início ontem e vai até esta quinta-feira.
O protesto chegou a fechar vias do bairro, como a Avenida Afrânio de Melo Franco e a Rua Humberto de Campos. Os manifestantes deixaram o Leblon por volta de 9h30 e voltaram para o Terreirão do Samba, no centro da cidade, onde haverá a abertura do encontro na tarde de hoje. Com informações da Agência Brasil.