Em meio à polêmica envolvendo a performance de Wagner Schwartz, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, há uma criança e uma mãe. A participação das duas na apresentação do artista fluminense foi filmada sem autorização e não deveria estar disponível na internet. É o que defende o promotor da Vara da Infância e Juventude Eduardo Dias, que quer processar o Google por "massivas violações à dignidade de crianças e adolescentes".

Dias propôs que a ação civil pública responsabilize o Google por continuar a disponibilizar as imagens do museu, mesmo depois de elas terem sido denunciadas. O próprio promotor foi um dos usuários que pediram a remoção do ceonteúdo para preservar a criança.

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A justificativa do Google foi, conforme a colunista Mônica Bergamo, a de que o vídeo não viola a política de privacidade da empresa e que apenas o removeria se houvesse um pedido da Justiça. O Facebook, por sua vez, já retirou as imagens da rede social.

O promotor também quer investigar o MAM. Dias quer que o museu seja multado em 20% do faturamento da exposição por não ter impedido o uso d de celulares durante a performance. Nem tampouco ter estabelecido uma classificação indicativa para a performance. O Ministério da Justiça informou a Dias que recomendará que a performance seja indicada apenas a maiores de 12 anos.