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Vereador que ameaçou prender Pabllo Vittar nega homofobia

"Estou só defendendo o dinheiro do erário, não aceito que usem (dinheiro público) em festa terceirizada", disse o vereador

Vereador que ameaçou prender Pabllo Vittar nega homofobia
Notícias ao Minuto Brasil

16:51 - 19/10/17 por Notícias Ao Minuto

Brasil Boatos

O vereador que ameaçou prender a cantora Pabllo Vittar se ela visitar Ponta Grossa, pastor Ezequiel Bueno (PRB-PR) negou que seja homofóbico.

"Jamais, isso eu nunca fiz (ofender homossexuais). Um grupo LGBT veio até a Câmara, e teve o momento de voz dele (em protesto nesta quarta-feira). Faz cinco anos que sou parlamentar e nunca ofendi. Estou só defendendo o dinheiro do erário, não aceito que usem (dinheiro público) em festa terceirizada. Tanto esse cantor, que eu não sei quem é, não conheço, quanto outro, com meu dinheiro, do contribuinte, não admito", disse o policial militar aposentado ao Extra.

Na segunda-feira (16), Ezequiel Bueno criticou que o município recebesse "esse tipo de show", se refereindo a Pabllo Vittar.

No entanto, o vereador diz que é importante "importante respeitar a opinião de todos" e negou que tenha ameaçado prender Pabllo Vittar se ele saísse às ruas de Ponta Grossa. "Quem quiser assistir, se não for com meu dinheiro, sem problema nenhum, pode ir. Mas só lá (no festival) também, porque, se inventar de sair para a rua e para as escolas, eu vou lá e vou prender, nem que depois eu seja preso por abuso de autoridade", disse no discurso de segunda-feira.

Depois da polêmica, o vereador disse que a afirmação da prisão se referia apenas ao ensino de diversidade sexual nas escolas, que é um boato.

"Eu afirmei em relação a ir às escolas. Isso vai existir, pessoas estão indo ensinar, fazer ideologia nas escolas. A gente não quer nas nossas escolas. Não falei de uma pessoa. É que não pode ir lá, então, se for, pode ser encaminhada aos órgãos competentes, pode acarretar em uma sanção. Não tem cabimento (dizer que prenderia se fosse às ruas). Uma pessoa andar não tem problema. Isso é um direito de todos", destacou o pastor, que ainda relacionou a este ponto o trecho polêmico: "Abriu a porta, entrou, aí é complicado".

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