Cármen Lúcia dá prazo de 48h para TJ-GO investigar rebelião
Motim no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia aconteceu após confrontos de grupos rivais e terminou com nove mortes e 99 fugas
© Adriano Machado / Reuters
Brasil Aparecida de Goiânia
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, determinou hoje (2) que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) envie ao conselho, em 48 horas, relatório com informações sobre as condições do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). Uma rebelião na unidade após confrontos de grupos rivais nessa segunda-feira (1°) terminou com nove mortes e 99 fugas.
“Requisito ainda os dados da inspeção realizada antes desta agora determinada, com informações sobre a data e os órgãos e respectivos titulares que tenham comparecido ao estabelecimento prisional”, diz Cármen Lúcia no ofício.
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De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás, os presos da Colônia Agroindustrial, do regime semiaberto, que estavam na ala C do complexo prisional, invadiram as alas A, B e D, o que resultou no confronto e nas mortes.
De acordo com órgão estadual, a situação no momento está controlada e os detentos feridos receberam atendimento médico e já retornaram para a unidade. Com informações da Agência Brasil.