Cármen Lúcia foi avisada que havia armas e explosivos em presídio de GO
Ministra teria sido informada que havia explosivos dentro do complexo penitenciário, presos portando armas de fogo e granada
© Adriano Machado / Reuters
Brasil Aparecida de Goiânia
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia, foi aconselhada por vários interlocutores - incluindo desembargadores, juízes e integrantes da OAB e do Ministério Público - a não visitar o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás. As recomendações estão na contramão da declaração do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB). Segundo ele, a unidade é segura.
A ministra teria sido informada que havia explosivos dentro do complexo penitenciário, presos portando armas de fogo e granada, segundo apurado pelo Blog do Camarotti, do 'G1'. Diante disto, ela pediu uma nova inspeção.
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Cármen Lúcia foi a Goiânia nessa segunda-feira (8) para se reunir com autoridades do estado, mas não visitou o presídio. Ainda de acordo com o blog, Perillo disse que a magistrada não pediu para visitar o presídio.
O local foi palco de três rebeliões com nove mortos e 14 feridos no dia 1º deste mês.