Um grupo com mais de dez turistas de São Carlos (SP) relatou infecção causada por bicho geográfico após viagem ao litoral norte de São Paulo. Na última semana de 2017, o grupo esteve na praia de Maresias e agora suspeita que a areia esteja contaminada.

Segundo explica o G1, o bicho geográfico é um parasita que causa doença na pele. O animal entra no organismo humano por meio de cortes ou feridas. O contágio ocorre pelo contato com fezes contaminadas de animais, como cães. O sintoma é coceira e vermelhidão e a areia é um dos locais de proliferação.

+ SP recebe mais 1 milhão de doses contra febre amarela

A estudante Clara Letícia Ascencio foi a primeira a apresentar os sintomas. "No mesmo dia que eu cheguei da viagem minha pele ficou avermelhada e coçava muito", disse. "Percebi o parasita na região dos pés dois dias depois", relatou.

A infectologista Maria Ângela Santo explica que os primeiros sintomas são a elevação da pele, coceira e vermelhidão. O tratamento é feito com medicamentos antiparasitários e com compressas de gelo, para imobilzar a larva e reduzir a sensação de coceira.

A médica disse ainda que os sintomas podem aparecer alguns dias depois do contágio, como ocorreu com parcela dos estudantes.

A Prefeitura de São Sebastião disse que toma ações preventidas contra o 'bicho geográfico' por meio de limpezas diárias nas praias. A prefeitura também afirma que outra ação é a colocação de placas com o aviso da proibição de animais. O cidadão que for flagrado com animais na praia pode ser multado em R$ 600.

A Cetesb informou que monitora a qualidade das praias.