Recuperação de viaduto que desabou em Brasília deve levar seis meses
Trânsito segue completamente bloqueado na via; não foram registradas vítimas
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Brasil Eixão
O trecho do viaduto que desabou na manhã de hoje (6), no centro de Brasília, deve ser recuperado em cerca de seis meses, segundo previsão da presidente do Conselho Regional de Engenharia (CREA), Fátima Có.
"Mas é provável que o processo licitatório não deva demorar, por se tratar de uma emergência", destacou.
Até o momento, não foram registradas vítimas do desabamento. O trânsito está completamente bloqueado na via, e não há previsão de liberação. O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Henrique Ludovice, disse que os órgãos do governo vão trabalhar de forma articulada, primeiramente no escoramento desse viaduto e na análise da estrutura. As informações são da Agencia Brasil.
+ Governador do DF diz que viaduto que desabou não passou por manutenção
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, reconheceu que o viaduto não recebeu manutenção. "São viadutos antigos. Desde o início do nosso governo, fizemos manutenção em oito viadutos. Seis deles receberam reforço estrutural. Infelizmente, esse não recebeu e agora temos que ver que providências iremos tomar a partir de agora."
Para a presidente do Crea, diversos fatores colaboraram para o desabamento da estrutura. "A questão de opinião técnica, eu gostaria de aguardar uma perícia. São diversos fatores que levam ao caos, ao colapso. Aqui, com certeza, foram diversos fatores, mas não a chuva, afinal não estava chovendo. Então, foi porque realmente a estrutura já estava, digamos assim, no ponto mais frágil dela", destacou Fátima Có.
Perguntada sobre a possibilidade de o outro lado do elevado ceder, ela disse que estaria sendo irresponsável ao tentar antecipar qualquer avaliação.
Em 2013, uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal detectou fragilidades em diversos monumentos de Brasília, entre elas o viaduto. Na oportunidade, a equipe de vistoria recomendou que a obra fosse reformada. Com informações do Sputnik Brasil.