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SP: professores entram em greve contra reforma da Previdência de Doria

Paralisação deve durar ao menos até a próxima quinta-feira (15)

SP: professores entram em greve contra reforma da Previdência de Doria
Notícias ao Minuto Brasil

06:07 - 09/03/18 por Notícias Ao Minuto

Brasil Sem aulas

Professores, gestores e funcionários de escolas da rede municipal de São Paulo decidiram paralisar as atividades até a próxima quinta-feira (15). A greve é em protesto contra a reforma de Previdência proposta pelo prefeito João Doria.

A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quinta-feira (8). Uma nova assembleia marcada para às 15h do dia 15, em frente à Câmara Municipal, deve decidir pelo fim ou prosseguimento da paralisação.

No mesmo dia, os vereadores vão discutir o projeto que mudaria a Previdência.

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Nas regras atuais, o funcionário público contribui com 11% de seus vencimentos, complementados por participação da Prefeitura de 22%. A principal mudança proposta por Doria é aumentar essa alíquota do funcionário para 14% e adicionar uma alíquota suplementar temporária, que varia de acordo com a faixa salarial, que pode fazer com que a contribuição seja até 18,2% do rendimento do servidor.

Na quinta-feira (8), várias escolas não tiveram aulas. Segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), cerca de 1.100 escolas municipais, do total de 1.600, aderiram ao protesto (cerca de 70%).

A Secretaria Municipal de Educação, no entanto, afirmou que nas mais de 1.500 unidades com gestão indireta o funcionamento foi normal. Nas escolas de gestão direta, 6% abriram normalmente, 44% parcialmente e 50% foram paralisadas totalmente. Segundo a pasta, as aulas serão repostas.

Ao todo, 80 mil profissionais atuam na sua rede de ensino da cidade de São Paulo.

A secretaria orienta os pais a entrarem em contato diretamente com a direção da escola para verificar se haverá aulas.

O governo municipal informou que o projeto é importante para garantir que os servidores recebam os direitos integralmente no futuro. A prefeitura argumenta que em 2017 houve um déficit de R$ 4,7 bilhões na Previdência, custeado pelo Tesouro municipal.

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